A poesia é uma bomba de ternura
Explodindo nos sons das palavras
A Pesia é uma aventura
Fertilidade do campo que lavras.
A poesia são os olhos do mundo
Vagueando pelo deserto do ser
No seu âmago mais profundo
É um verso que ficou por dizer.
A Poesia é a nossa saudade
Dos rostos silábicos pendurada
A Poesia não tem cor nem idade
A poesia é a luz da madrugada!
Oh! quem me dera, Poesia,
Poder olhar o meu Portugal,
Sem uma atroz dor e azia
Dum cidadão a quem negam o sal
Negam a justiça e a igualdade,
Negam o sol das manhãs de cetim.
Oh! quem me dera!... Liberdade
Que o erro estivesse em mim!
Parabéns ;) e a foto? foi tirada durante os passeios de madrugada na promenade? Bem bonita!
ResponderEliminarClaro que és um poeta! Nós, os mortais comuns, usaremos os nossos blogues para coisas mais práticas, mas o que interessa é partilhar o que temos para oferecer. Agora já percebo por que razão a tua primeira acção de formação na escola (a meu pedido, lembras-te?) foi sobre poesia...
ResponderEliminarNão te preocupes Jortas, com poemas assim tão lindos, mesmo que nos neguem o sal ficamos bem temperados! Esperemos que não se lembrem de nos cortar na imaginação!Parabéns desta azelha.
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