É urgente restaurar o sonho que se perdeu
É urgente redesenhar asas na poesia
É urgente povoar de azul, as salas, de mar
É urgente escrever com a brisa das manhãs.
Poetar com encanto, como quem respira
E voar...
Voar como sonhos e fadas e livros e histórias
Voar como gaivotas, condores, andorinhas...
Restaurar a vontade velha que não venceu
Mas continua viva. Da alma se aninha
Na rotina da vida, cansada, do dia-a-dia
De viver quase sem halo, quase sem ar.
No viver cansado, dos exigentes afãs,
Dum ser humano de enormes inglórias,
Capaz das maiores e cruéis vitórias
E das motivações piores e mais vãs!
Que venham avalanches de sonhos,
Brancos como a neve, leves como a brisa,
Odorosos como a alpardinha da maresia
E, assim, sonhando e crendo, talvez
As histórias comecem: Era uma vez...
É urgente que voltes a leccionar, porque tens tudo para ser o professor do futuro!
ResponderEliminarEra mesmo urgente conhecer o segredo das tuas mãos, as gaivotas dos teus poemas, a vida das tuas palavras.
ResponderEliminarÉ assim que o sonho renasce e se acredita e se faz do mundo um lugar melhor.
Amigo, continua a contar. Tu és a história:
- era uma vez...
Jortas, quero agradecer o facto de comentares os textos dos alunos, eles ficam muito contentes com os teus comentários. Obrigada de coração. Abraço, Nanda
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