Noite fria e acalentada de luz e vitória
Séria recuperação vazia de um nada.
Noite fria. Dura! Foi o rasgar d'alvorada
Que abriu a antiga cicatriz desta história.
A imagem ténue, impera, fugaz, na memória
Já amnésica, já torpe e vaga, já apagada.
Neste reacender-se da chama, dor afogada
Pelo fado, pela vida pela bela paixão ilusória.
Foste tu, a causa deste cru e amaro sabor
Feito dum doce, acre e vil condimento
Marca subtil, da esperança tornada dor!
Foram os olhares, odores... mágoas, melhor!
Foi tudo o doce prazer do fugaz momento,
De tocar-te a face serena, meu amor!
Gosto muito das tuas sinestesias, jogos de palavras, antíteses e afins... qualquer dia uso um dos teus poemas para identificação e exploração de figuras de estilo.
ResponderEliminarAté a vírgula que falta estaria a mais se lá estivesse ;) Tenho lido e relido com espanto e admiração !
ResponderEliminarBONITO
ResponderEliminarSempre que entro no MUNDO, olho para a caixinha lateral a ver se há outras viagens pelo mundo e adoro quando a poesia saiu à rua