19/03/2009

A escrita da palavra

Esta minha caneta
é esquisita e estranbelhada
Escreve a sangue, azul e negro...
Prerfuma a relva
Esculpe a calçada,
E no branco da folha
Deixa um rasto e um rosto.
Ela é um mito de incerteza.
São palavras, são nomes
São tudo e são nada.
No branco nascem e morrem
Muitas das palavras sopradas.

A palavra é um leme,
Um sonho, uma partida,
Um mar de azul infindo,
A razão da tua vida.
O sangue da poesia,
não da inspiração que sentes,
está no sentir da caneta
perplexa ante o branco da folha
E o desafio de desenhar a letra.

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