Olhar longe o horizonte
E nas asas trazer o monte
O vale o rio ou a encosta.Quem me dera o ter, o soprar
Do vento que passa devagar
Roubando das flores o orvalho,
Sai bramindo o seu chocalho
Assobiando na fraga da encosta.
Quem me dera ser o rio
Que corre ligeiro, num fio
De luz do firmamento
E por um breve momento
Se enamora na encosta.
Mas se tenho asas e posso voar
Se tenho pneuma e posso soprar
Se tenho riso e o desejo de andar
Se tenho o mundo à minha volta
Porque não abrir um voo novo ao ar?
O meu destino? A quem importa?
Lindo poema...voar nas asas do vento.
ResponderEliminarBeijinhos
Sonhadora
A mim. Não o seu destino, porque é muito melhor viajar nas asas da esperança do que chegar a um suposto destino. Mas a sua vida importa a mim, você é meu amigo, meu irmão, somos distintos e, no entanto, somos um.
ResponderEliminarLindo poema. Voei nas suas asas.
Beijos e Boa Noite.
Renata
A ti e a todos que te cercam e te gostam amigo.
ResponderEliminarBoa semana , beijos.
Apenas me transformei em gaivota, na proa dum navio.O navio tem porto de destino, a gaivota procura outra proa ou mastro, donde vislumbre um destino para um novo voo.
ResponderEliminarAmigas caras,
ResponderEliminarO destino não me preocupa. Tenho amigos que são porto de abrigo,onde posso ancorar o meu navio.
Tens razão... "Porque não abrir um voo novo no ar"? Obrigada.
ResponderEliminar"Pra que menos,
ResponderEliminarse poderia ser mais?
Por que não voar,
se o fazem pardais?
Se não há para sempre,
como crer no jamais?"
Trecho do poema "Além de si",
de minha autoria,
publicado em minha confeitaria poética
em 1º de fevereiro deste ano.
Beijo,
doce de lira
Resposta do José Gomes Ferreira (ainda se lembram dele, os mais 'velhos'?)
ResponderEliminar«Chove...
Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?
Chove...
Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.»