E agora?
Quantas interrogações no início da jornada!
Para diante é que é o caminho!
E agora que futuro me reservo que não seja demasiado ignoto?
E agora que já fui e desejo ter sido?
E agora que não me reconheço no instante?
E agora que me ponho a caminho do amanhã, Ainda prisioneiro do ontem.
E agora que tenho o caminho, mas não sei para onde vou?
E agora, agorinha, que sabia tudo e nada sei?
E agora que amo o que nunca amei!?
Este Agora!...
Este é o meu destino:
Viver cada agora,
Construindo sempre novo caminho,
Sabendo da fugacidade de cada momento.
Olho o agora, rotunda do destino...
Não me atormento. Horizonto o leme
E sem demora me torno peregrino.
Abraço o agora, como quem nada teme
E, daqui me vou, guerreiro vencido,
Como se o agora fosse o cajado,
Luzeiro, concha vieira, sandália
Flor silvestre, espinho florido.
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Realmente nunca o futuro foi tão incerto, por isso viva o momento enquanto o temos!
ResponderEliminarGostei do poema e da imagem do 'agora' como o cajado. É o que se precisa nestes tempos de incerteza.
ResponderEliminargostei....e q venha o incerto futuro..o meu .deixei um selo para vc no meu blog..
ResponderEliminarExiste apenas e só o momento do "Agora"...sem passado nem futuro. Viver nesse "Agora" é a sabedoria...
ResponderEliminarGostei