Agora!
O que é o presente?
Essa dor de ser ausente
Essa dor de passado constante
Que anticipa o futuro,
Que muda a eternidade
Que carrega de infelicidade
O corpo e a mente.
Agora!
Quem me dera o agora!
Mas já é passado,
E novamente ausente.
Quem me dera o repente!...
Mas nada é como quero,
Nem o meu querer!
Quem me dera esse ai
Do desabrochar da flor
Que como vento se vai.
Quem me dera o odor
Que chega partindo,
No olhar de amanhã,
Agora, sentindo...
Quantas vezes quero
E não quero?
Quantas vezes esperanço
E logo desespero.
Agora!
Castigo do meu ser...
Quanto desejo não querer?
Oh!
Quem me dera não o saber!
16/03/2005
Jortas: continuas a tua fase camoniana e muito bem :) Gostei mais deste do que do anterior, mas gostos não se discutem ;) (O dia 16/03/2005 foi especial para ti?...)
ResponderEliminarFizeste-me lembrar o "Tudo é foi" ou a Lídia do Ricardo Reis a agarrar o momento que passa...não...o que já passou...o que já é outro...e já não é...
ResponderEliminarA tua alma de poeta está ao rubro...
ResponderEliminarAdorei Jortas ****** (6 estrelas)