Cheguei com as mãos cheias de nada
Cheguei, quando parti naquela madrugada
Do teu poente, na vela de barco ancorado.
As saudades foram o mastro altaneiro
Onde as cordas enrolavam-se ás velas.
Céu azul, mar de azeite, luar e estrelas
Foram, no desterro, cenário companheiro.
E aqui fui na solidão branca das folhas
No breve eco distante das poucas palavras
Que são ralha do arado com que lavras
O sentido fecundo do texto que desfolhas.
O desterro da criação é dor, dor e paixão,
É fogo, é água, é pneuma, é força telúrica.
O nascer do poema: A Celebração litúrgica
Derramada no ouro cósmico dessa Criação.
Bonito! O mar e a saudade andam sempre de mãos dadas...
ResponderEliminarE tudo isso cria o nosso mundo.
ResponderEliminarUm beijo
bonito poema, poesia leva-nos a um mundo maravilhoso onde a saudades o mar andam de mãos dadas,e nos mitigam um pouco. bj
ResponderEliminarOi , Jortas !
ResponderEliminarLindo blog , lindas poesias ...
Sigo-te .
Bjo e uma Noite Serena.
E o mar sempre a inspirar poetas! Lindo!!!
ResponderEliminarBjs