Bom dia, Sol da minha vida!
Vamos ser, só por hoje, felizes?
O que podemos fazer do possível?
Quero acabar o livro que comecei.
Escreverei poemas nas páginas brancas da lua.
O teu nome, o teu brilho, nas pedras da rua.
Pintarei a saudade na luz pura da aurora
As rosas, os jasmins, as flores, toda a flora
Do nosso fugaz e eterno encantamento.
Que mais quero eu dum breve momento
Que senti-lo todo, forte e macio, agora
No teu terno beijo longo e longe, fora
De qualquer malícia, mas delírio da mente!?
Oh! Quem me dera poder-te de amor cingir
No voo do ligeiro pássaro que voa, assim breve
No ecrã do eterno aroma da nossa memória!
Impedi-lo de estar sempre a partir, pluma leve
Escritora da lenda feliz dessa nossa estória,
Onde as asas se perdem nesse eterno partir
Da estrada que conduz ao novo horizonte,
E corre a planície, o vale, o ondulado monte
E volta novamente à promessa da semente.
E como linda Fénix sempre renascida
No madrigal campo de papoilas e espigas
Onde esvoaçam ligeiras as furtivas perdizes
Criámos os poemas, e um amor intangível
No momento sentido que nunca sonhei!
E que palavras te direi?
- Não mas digas!
*IMAGEM RETIRADA DA NET
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