Um breve sopro do teu partir..
Há em mim um choro brando,
Como um leve e doce sentir...
E a tarde cai como um tordo
E atordoado levanto o olhar
E o que vejo já não é hoje
É uma memória de pena e dor
Do fui... do que fomos
E apenas isso. Memória...
E a noite chega, sem avisar,
E tudo cobre de silêncio e noite...
E eu aqui. Aqui ? Sim!
Aqui, porque o lugar não tem memória,
E eu também não a tenho...
Agora,
Sou mágoa da dor não sentida.
É bem amarga ...amarga!
Mas que dor será maior
Que a dor de não ter memória?
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